Hey You! Como este tempo é louco não é mesmo? Tudo passa tão rápido, não dá nem tempo de respirar. Neste momento estou achando bom, porque assim me acostumo logo com essa vida nova, ou não! Hoje completo uma semana de USA, e só de pensar que o treinamento já acabou me dá uma sensação de alívio e saudades. Como pode uma coisa ser chata e legal ao mesmo tempo? Pois bem, saí do Brasil, no domingo dia 19 de Abril e foi difícil sair daquele aeroporto.
Acho que, difícil, não chega nem a ser uma palavra que defina bem o que foi aquele domingo. Difícil é um apelido perto do que senti naqueles últimos momentos com minha família reunida. Todos se despedindo e todos chorando, inclusive eu, que prometi à mim mesma, que não iria chorar.
Blá, isso é conversa mole, história para boi dormir. Mas como diz minha mãe, quando deixamos nossas emoções transparecerem, mostra que temos sentimentos. Que não somos seres humanos frios.
Então foi só isso, não tinha mais jeito. Acabou. Boa sorte! Tive que entrar no avião e encarar o medo. Àquele medo que é ruim, que é terrível, mas também é bom e esperançoso. E aí vocês me dizem, mas essa Géss pirou de vez o cabeção.
Só quem já viveu algo parecido, sabe que, mais de uma emoção pode passar dentro de nós em um só dia. Em um só minuto. É verdade!
Entrei no avião, e assim que pisei meus pés no aeroporto JFK, em New York, toda aquela angustia já estava se amenizando. Afinal estava indo viver um sonho. O sonho americano que acho que, a maioria de nós brasileiros conhece bem, certo?
Eu estava de volta à NYC, minha cidade amada, que esperei 5 longos anos para poder vê-la novamente! Que delícia foi estar de volta.
E como toda boa au pair, tive que fazer um treinamento antes de vir morar e trabalhar com a host Family. E meu Deus… que treinamento foi este? Insano! Só quem está passando ou já passou, vai entender a dureza que é este ‘treinamento’.
Eu e mais 26 brasileiras, e outras dezenas de meninas de outros lugares do mundo – Canadá, África do Sul, Alemanha, México, Colômbia, Áustria, Porto Rico, Iceland, etc – fomos todas nos hospedar em um hotel muito charmoso e aconchegante, em Tarrytown – NY, e quando cheguei, apesar de ter voado quase dez horas do Brasil até NY, estava muito animada e ‘acordada’.
Encontrei o meu quarto, com três camas, vazio e dei graças à Deus. Neste hotel, que recebe diversas au pairs, nós somos separadas em quartos de três meninas, que irão morar na mesma região. Assim pude fazer amizade com uma mexicana que hoje mora na mesma cidade que eu, aqui nos EUA.
Mas como disse, dei graças ao Senhor por meu quarto estar vazio e assim pude escolher a melhor cama! YEY! Peguei a cama de casal, lógico! He he he
Logo depois de almoçar, peguei minha máquina fotográfica e saí para passear em Manhattan, que fica à quarenta minutos de trem, dali.
O que posso dizer? Que estava com saudades MESMO daquele lugar mágico e doido. Fiquei até meio emocionada, com os olhos marejados. Mas claro que, dei uma disfarçada! Há há há
Terça, quarta e quinta tive a mais longa palestra da minha vida. A mesma mulher, todos os dias, que não parava de falar um só minuto, mas que apesar de faladeira, era uma pessoa muito bacana e prestativa. E como os norte americanos são pontuais, minha gente, eles ultrapassaram os britanicos na pntualidade! Não tive problemas quanto a horários, mas diversas meninas entravam atrasadas no treinamento, e as americanas ficavam realmente ofendidas!
Descobri, durante estes dias que, é impossível segurar os seus olhos abertos quando se está cansada. E que, tentar ficar acordada em uma palestra de quase doze horas de duração, é uma missão impossível. Algumas vezes, minhas amigas sentadas ao meu lado, tiveram que me segurar para que eu não caísse no chão, e fiz o mesmo por elas. E não, eu não estou brincando. Foram dias maravilhosos e ao mesmo tempo, pesados! Depois de uma semana, ainda não me sinto recuperada. Ainda estou muito cansada. Sem contar o fuso horário!
Mas, apesar de insano, o treinamento foi especial por ter trazido para minha vida, pessoas para lá de especiais, e que sei que vou manter contato. Acho incrível como as coisas na vida são e como elas acontecem de formas surpreendentes.
Quando eu iria imaginar que, viajaria do Brasil para Tarrytown, e conheceria meninas que já se tornaram minhas best friends forever? E tudo isso em apenas quatro dias. É extremamente louco pensar como isso aconteceu, e o quão grata eu sou por ter tido a oportunidade de conhecê-las.
Hoje cá estou em Seattle, no estado de Washington. Há seis horas de distancia de NY, e parece que eu e as meninas, nunca nos separamos pois continuamos nos falando todos os dias por whats app e tagarelando feito loucas no nosso grupo fechado, ‘chupada de mel’ – os fortes entenderão!
Por enquanto é só pessoal, se estiverem gostando dos meus relatos insanos dessa vida de intercambista, let me know!
Espero que tenham gostado!
~xoxo~
Me sigam no Instagram que sempre posto fotos legais, prometo!
Fotos:Géssica Hernandez
Adorei seu relato insano ! ! ! ! ! ! ! !
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Que bom Mommy! 🙂 ❤️❤️
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