Para uns ela é um furacão,
Para ela, apenas tentando ser ela mesma, tentando ser feliz.
Antigamente, para eles ela era a calada.
Hoje todos estão de boca aberta com o novo ‘ela’…
Falsa, metida, esquisitona…
Tudo isso ela já ouviu e não gostou.
Teve de aprender a ouvir, a lidar, a engolir,
Os sapos, os julgamentos por eles feitos.
Todos eles, julgaram, apontaram, cochicharam…
Mas naquele tempo, ela não merecia isso,
Eles sim mereciam isso, mereciam aquilo,
Mas quem era ela para dizer o que eles deixavam ou não de merecer?
Hoje em dia as palavras já ditas por eles,
Já não servem mais a ela, não cabem mais…
Aquela esquisitona, quietona, carrancuda, se foi!
Disse adeus e partiu…
Mudou!
Na verdade, não mudou, apenas se abriu,
Se mostrou. Deixou que o seu verdadeiro intimo, transparecesse!
Perdeu o medo de não ser aceita,
Há essa altura do campeonato também…
Quem tinha que aceitar ou não, já o fez.
Hoje ela fala o que pensa, age como quer e faz o que quer.
Faz tudo isso, sem se esconder, mas sem perder a classe.
Já não fica mais só nos pensamentos, hoje ela age. Reage.
Desbanca e cala ‘aqueles’ do começo da história.
Que se meteram, se intrometeram sem ao menos conhecê-la,
Sem ao menos se dar ao trabalho de olhar nos olhos e dizer:
Oi, como vai você?