Como já havia comentado aqui, meu livro favorito – depois da saga HP -, A Menina que Roubava Livros, de Markus Zusak, se tornou, finalmente, um filme! AEA
E final de semana passado fui ver o resultado desse trabalho incrível que é a história de Liesel, contada de forma comovente por ninguém mais, ninguém menos, que a própria morte.
Assisti e foi como ver o livro na tela do cinema, sem mais.
“Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros. Desde o início da vida de Liesel, na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência.
Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.
E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas, seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista, amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar.
Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.”
O que posso dizer? Que definitivamente, o diretor, os produtores e o roteirista, Michael Petroni – de A Cronicas de Nárnia – seguiram piamente o livro. Claro que algumas coisinhas foram alteradas, mas qual filme não é? Mas gente assim, se vocês gostam de ler, leiam primeiro o livro, porque ler primeiro para depois ver o filme é sempre melhor, você pode se surpreender, sem contar que o autor, Markus Zusak, escreve de um jeito qe te envolve a cada página.
Achei a escolha dos atores ótima, condiz muito com o que o autor nos relata, Emily Watson como a mãe adotiva de Liesel é rabugenta como no livro, mas de um coração enorme, Geoffrey Rush como Hans, o pai adotivo, é muito carinhoso e tenta ganhar a menina de maneiras criativas. E a escolha da canadense Sophie Nélisse, para o papel de Liesel Meminger, com certeza não poderia ter sido melhor, a garota é sensacional.
Outra coisa que me deixou intrigada, mas procurei respostas na internet e até agora não achei, é quanto tempo demoraram para fazer o filme, porque mostram claramente o crescimento de Liesel e de seu amigo Rudy, e não fazem a troca de atores, colocando atores mais velhos, pelo contrário, continuam com os mesmos atores. Não sei se é coisa da minha cabeça, se essa pergunta é tão óbvia ou se é ilusão de ótica, mas eu não entendi ainda como eles fizeram isso HE HE HE
Vejam o trailer e corram para o cinemas se apaixonar e se emocionar por esta história.
~xoxo ~