Querem Passar um FDS na Cabana?

Perder uma filha pequena para um homem que ninguém conhece e ninguém sabe do que é capaz de fazer, deve ser como perder o chão, a razão de viver. Nada justificaria uma ato tão desumano como tal, mas é depois de passar pelas maiores dificuldades que Mack, pai dessa garotinha, é levado à cabana onde sua filha foi assassinada e lá aprende uma lição que mudará sua vida para sempre.

Se você acha que está é a sinopse do livro A Cabana, você acertou! Claro que já li este livro, há muitos anos atrás, quando ainda estava no colégio, e hoje venho contar como foi assistir à versão cinematográfica desta obra tão polêmica e cheia de burburinhos!

Para quem já leu o trabalho de William P. Young sabe bem do que se trata, mas para quem ainda não sabe essa história aborda uma questão muito importante para nós simples mortais, ‘Se Deus realmente existe e se nos ama, por que ele deixa tantas coisas ruins acontecerem com nós e com nosso planeta?’

Calma, não é um livro ou filme sobre uma religião específica, e sim para qualquer um que acredite em Deus e/ou em uma força maior que exista sob nós.

Quando tive a oportunidade de conferir o livro, tive uma sensação ótima no final, de que muitas vezes Deus e sua santidade podem estar em coisas muito mais simples do dia a dia do que em cultos religiosos. Não que Ele não esteja na sua igreja ou na sua oração, pode estar, mas também está em nosso cotidiano de maneira que nem sequer prestamos atenção.

Eu sei, é polemico falar do assunto, eu sei!

Lembrando que, estou aqui dando a minha opinião e o que eu, com minha bagagem de vida, entendeu da mensagem que o filme quis passar.

Passamos a conhecer um homem comum, com seus defeitos e qualidades que luta diariamente com sua família para superar a dor de perder uma filha, e é nesta dor que a verdadeira lição começa. Saber perdoar a si mesmo e aos outros envolvidos nesta história, tanto o sequestrador quando Vossa Santidade, o Senhor.

Há momentos bons e ruins no filme e que nos fazem parar para uma reflexão da vida e da razão das coisas acontecerem do jeito que acontecem. 

No elenco, temos Sam Worthington como o protagonista Mackenzie, a magnífica e talentosa Octavia Spencer como a Toda Poderosa, Aviv Alush como Jesus e Sumire como ‘Espírito Santo’.

O que posso dizer é que simplesmente amei ter Octavia Spencer representada como Deus, não somente pela ligação de que sou mulher e negra, mas porque o mundo todo sempre se referiu a Deus como homem, quando na verdade, EU, acredito que não exista uma distinção de sexo.

No filme todo, temos uma fotografia linda, com muita natureza e agua, detalhes que me lembraram da minha querida Seattle!

Foi um filme que mexeu muito comigo e saí da sala do cinema me sentindo muito mais leve e mais completa, parecendo que eu tinha achado uma peça de um quebra cabeça que há anos procurava.

Claro que essas foram as minhas impressões e nada do que digo aqui tem verdade absoluta, são só as minha opiniões sobre tudo!

Por isso, quero saber o que vocês acharam sobre o filme! Me contem!

Espero que tenham gostado!

˜xoxo˜

Foto:Reprodução


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