50 Tons de Desapontamento!

Pensei e repensei antes de escrever este post várias vezes. Como todos sabem – se você não sabe, em que bolha vive? – o filme ’50 Tons de Cinza’ já está em cartaz em todo o Brasil e bem… depois de ler meu primeiro livro deste gênero, claro que tive que conferir a versão cinematográfica, certo? Certo!

Fiquei na dúvida sobre postar minha opinião sobre o filme, porque normalmente venho dar dicas de filmes que na minha visão são bons, mas neste caso foi ao contrário. Bom, vamos aos esclarecimentos…

Para quem ainda não leu o livro e não sabe do que se trata a história, nele conhecemos Anastasia Steele, uma jovem de 21 anos, estudante de literatura. Ana, como prefere ser chamada, mora com sua amiga Kate, que é estudante de jornalismo e conseguiu uma entrevista com o jovem mais cobiçado de Seattle, Christian Grey.

Para o azar de Kate, ela acaba adoecendo no dia desta entrevista e pede que Ana vá em seu lugar. E assim ela e Christian se conhecem, e o Sr. Grey sente uma enorme atração e ‘curiosidade’ na moçinha.

Grey resolve então investir em Ana, e aí é que começa toda a sensualidade e erotismo – leia-se putaiada – do livro. E a protagonista descobre o lado obscuro, dominador e ‘proibido’ de Christian – #safadão

Nunca tinha lido nada erótico, foi minha primeira experiência – HAHAHA. E posso dizer que achei bem curioso e até engraçado em algumas partes. Principalmente no quesito – menina de 21 anos, na faculdade, bancando a inocente. E me irritei bastante com Ana e sua ‘deusa interior’ – Aff.

Li somente o primeiro e o segundo livro da trilogia, se vocês já leram o último e sabem o final, por favor não me contem – imploro para que não me contem!

O primeiro livro achei bem diferente de tudo o que já tinha lido na vida, mas o segundo confesso que estava tomando um rumo para o clichê – Edward e Bella Feelings! Por isso não dei continuidade. Mas no geral achei até que bom, ficará longe da minha lista de livros favoritos, mas gostei.

casal

Sentada em uma poltrona daquela sala enorme do Cinépolis, ‘Macro X’ ou algo parecido, estava eu e uma amiga. Não parava de entrar gente e a fila do lado de fora estava imensa. A maioria eram mulheres, mas vimos alguns gatos pingados de homens que marcaram presença.

Várias mulheres mais velhas do que eu e minha amiga, estavam fazendo um certo escândalo em alguns pontos da sala, e claro que tivemos que sentar bem em frente a um grupo dessas ‘escandalosas’. Quando o filme começou, elas não pararam um minuto se quer, e a cada fala de Christian Grey, as moçoilas respondiam como se o personagem estivesse falando com elas – depois dizem que são os novinhos e novinhas que agem de maneira estúpida nos cinemas não é? 

Acho que não somente eu, como a maioria ali dentro, estava esperando que o filme seguisse quase que religiosamente ao livro, ou até que superasse as muitas folhas de erotismo e um pouquinho de romance mimimi que nele tem.

E foi nessa expectativa que começamos os filme, e 40 mins se passaram e eu ainda estava na expectativa de quando a ação iria chegar à tela…

Esperava ansiosamente para a cena da mesa de entrada do apartamento de Christian e das ‘bolinhas’ que Ana usa na casa da família Grey… e estava até esperando que a ‘Deusa interior’ tão irritante e presente no livro, aparecesse nas telonas.

Só que não.

Querem sinceridade e a verdade nua e crua? Ok. O filme ‘mais esperado do ano’ foi de 50 tons de decepção para mais! Acho que posso contar nos dedos quantas frases iguais ao que a autora escreveu, apareceram no filme. Posso eu mesma bater mais forte na bunda – ou na falta dela – da atriz Dakota Johnson, que deu vida à Ana. Ou melhor não deu vida nenhuma, pois no livro, Ana não é descrita pela autora da forma que foi ‘criada’ no filme. Ela não é tão desarrumada, tão desleixada. Confesso que com a franja torta, meu hair stylist e a escova de cabelo mandaram lembranças à Ana, e isso me deu nos nervos! Hahaha

E gente, cade os brinquedos do Christian? Eu esperava ansiosamente para ver como iriam transformar isso em cenas de um filme, como Ana iria aparecer usando um brinquedo erótico em meio a um jantar de família. E não de uma família simples, mas da família mais rica e famosa da região. Da família de Christian Gray! Bitch Please!

grey

Quase duas horas e meia de filme, e meu corpo já doía na poltrona, pedindo que eu me levantasse e fosse fazer algo melhor da minh vida. Vi as horas no celular umas três vezes, o tempo não passava e nada acontecia naquele filme – de sessão da tarde. E quando digo nada, quero dizer que nem sexo – que é o tema principal do filme – rolava.

Pois é amigos, em mais de duas horas de filme, os primeiro 40 minutos foram de enrolação e uma tentativa de flerte entre Christian e a sonsa Ana. E ao todo, de acordo com o jornal inglês The sun, 11 minutos foi o que o filme nos mostra de erotismo e pegação! CONGRATULATIONS para os produtores e diretores desta obra prima. Vocês estão de parabéns, tiro meu chapéu para vocês, mas só o chapéu hein!

Ainda estou esperando o ápice do filme e as cenas que deixariam todos mais ‘animadinhos’. Acho que vai ficar para próxima né?

Mas não é só de broxas que esse filme foi feito. A trilha sonora posso dizer que foi boa. E o ator escolhido para dar vida à Christian, Jamie Dornan, é um belo de um ator, que sabe fazer o papel de sedutor e mostra que tem A pegada. Senti que ele deu a essência e o mistério que o personagem tem. Epor incrivel que pareça, o ator tem mesmo os olhos azuis acinzentados do personagem descrito no livro. Não são lentes, vi várias emtrevistas com ele e é isso mesmo! #passada

Jamie Dornan, fez o filme valer a pena, ele leu o primeiro livro e soube dar vida ao que estava escrito no papel de uma maneira que fiquei achando que ele era mesmo o Grey!

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Mas cá entre nós, a atriz Dakota, deixou um pouco de lado a personagem criada pela autora do livro, e focou mais na personagem que ela mesma quis fazer. Gente, não é assim que rola é? Mas ok, não sou expert em nada e estou aqui dando minha opinião.

Como já disse no começo do post, pensei muito antes de vir aqui e dar a cara a tapa. Mas está feito, e minha visão sobre a versão cinematográfica de um livro que fez tanto sucesso, é essa. Acredito que poderia ter sido melhor? Acredito. Mas para isso acho que a classificação do filme deveria ter sido de 18 anos, mas por motivos maiores – $ – adolescentes de 16 anos podem ir ao cinema e ‘se divertir’ – há há há.

ana

Lembrando que, o primeiro livro dessa trilogia, é o livro que tem mais sexo do que os outros dois, mas no filme vemos mais romantismo do que ação por parte dos personagens. E era isso que eu não queria que acontecesse – não dizendo que estava indo só pela sacanagem, mas gente, primeiro livro que leio deste gênero tão tabu e tão falado ao mesmo tempo… Esperva o mínimo de respeito à obra. Aquelas que leva para o lado pessoal hehehehe .-.

Esperamos o segundo filme então…

E vocês já viram o filme? Me contem o que acharam, porque sinto que posso ser uma das poucas que teve essa impressão.

 

Espero que tenham gostado!

~xoxo~

Fotos/Vídeo:Reprodução


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